quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Homenagem em Ouro Preto


Toda cidade do mundo tem uma ligação com seus mortos, seja ela criada em homenagem a um morto ou aos seus mortos ou seja numa pequena e simples coisa como a presença de um cemitério em seu interior ou até mesmo uamsimples cruz na beira de uma de suas estradas.
Isso nos mostra que sempre vai haver algo que ligue uma cidade aos mortos.
Como por exemplo a cidade mineira Ouro Preto, ele com todos os seus patrimônios históricos guarda em cada casa uma recordação de pessoas que viveram ali e já morreram.Sua mais importante homenagem é a sua praça principalbem no meio da cidade criada para homenagear Tiradentes que viveu e morreu na cidade;essa praça é baseada mesmo para homenagear sua morte heróica.
Quando estive na praça era carnaval mas mesmo com todo o movimento de pessoas pude reparar em vários detalhes da praça.A corda no pescoço do Tiradentes nos passa um pouco da história dele, de sua morte.Ele foi enforcado.
Como está no alto da cidade olhando para toda ela, nos dá a impressão que sua morte foi porque ele olhava pela cidade.


Angélica Andrade
Memorial aos mortos das torres gêmeas(Nova Iorque)


Vista projetada na praça pública do reflexo da ausência, o projeto selecionado para o memorial em homenagem aos que perderam a vida em 11 de setembro de 2001 no World Trade Center de Nova Iorque, em Shanksville, Pensilvânia, e no Pentágono, e também aos que pereceram no atentado contra o World Trade Center em 26 de fevereiro.Em 15 de junho de 2006, no estado da Virgínia, foi realizada a cerimônia de lançamento dos trabalhos do memorial do Pentágono, o qual será erguido em homenagem às 184 pessoas mortas em 11 de setembro de 2001 no ataque contra a sede do Departamento de Defesa dos EUA. Segundo os designers do memorial haverá um lugar onde cada vítima terá seu nome escrito para sempre, bem como um espelho d’água repleto de luzes incandescentes e outros detalhes que ”gravam e expressão para sempre a magnitude da perda” vivida como resultado do atentado terrorista.
“Os viventes de Laudômia freqüentam a casa dos não-nascidos, interrogando-os; os passos ressoam sob os tetos vazios; as questões são formuladas em silêncio: e é sempre deles próprios que perguntam os vivos, não daqueles que virão; alguns se preocupam em deixar uma ilustre memória de si, outros em encobrir as suas vergonhas.A Laudômia dos não-nascidos não transmite, como a dos mortos, qualquer segurança aos habitantes de Laudômia viva, só apreensão. Nos pensamentos dos visitantes, acabam por se abrir dois caminhos e não se sabe qual reserva maior angústia: ou se pensa que o número de nascituros supera grandemente.”

Carolina

domingo, 5 de agosto de 2007

Mitos do Bonfim


Loira do Bonfim:Na década de 1950, a Loira do Bonfim colocou a cidade de Belo Horizonte em pânico. Por volta das 2 da madrugada, ela conquistava os boêmios no ponto do bonde no centro, em frente a uma drogaria.Dizia que morava no Bonfim e que queria um programa. Ninguém resistia a seu convite. Ela levava suas vítimas para o cemitério do Bonfim. Assustados com a lenda, motorneiros e cobradores dos bondes se recusavam a trabalhar de noite.Isso aconteceu por anos e anos na cidade e hoje há quem diga que o caso da Loira do Bonfim foi desvendado, na realidade não era uma mulher loira que amedrontava a região e sim um travesti que se passava por uma sedutora mulher.
Menina Marlene:No Cemitério do Bonfim foi sepultada uma criança conhecida como “Menina Marlene”, tida como santa.Várias pessoas dizem ter tido milagres após rezar em seu túmulo. Católicos fazem novenas toda segunda-feira no cemitério. Há quem diga que ao estar sozinho no cemitério foi atraído por uma flor levada pelo vento até o túmulo da criança, a partir do conhecimento do poder da menina, milagres aconteceram com essas pessoas.Pe. Eustáquio Sepultado no Cemitério do Bonfim há muitos anos, padre Eustáquio também é considerado milagroso pelos fiéis católicos.Mesmo já tendo seus restos mortais removidos do cemitério, o túmulo do pároco continua sendo muito visitado, principalmente quando completa anos que foi enterrado e agora mais ainda com sua canolização pela igreja católica.
Chupa Cabra do Bonfim:Há muitos anos contava-se que havia um travesti que ficava nas redondezas do Cemitério do Bonfim e atacava as pessoas após à meia noite e chupava o pescoço de quem andasse esse horário pelas ruas sozinho.Essa pessoa costumava atacar somente homens. À partir daí que chegaram a conclusão que o “Chupa cabra” poderia ser um travesti.Pessoas que iam aos velórios à noite tinham bastante medo de serem atacadas.
Conclusão: mito ou não, pessoas antigas da região ainda acreditam em todas essas histórias e passam de geração a geração essa cultura popular de Belo Horizonte.Na época todas essas histórias e muitas outras eram consideradas verdadeiras, mas hoje há quem diga que tudo não passa de histórias inventadas pelos moradores para amedrontar freqüentadores do cemitério e da região em geral.São hoje os bairros Bonfim, Bom Jesus e parte do Aparecida os considerados ameaçadores após à meia noite por causa dessas histórias.Mas ainda sim, até hoje pessoas acreditam nos milagres da “Menina Marlene” e freqüentam o cemitério.
“Dizem que a mesma confraria existe entre os mortos e que não deixa de lhes dar uma ajuda; após a morte, os encapuzados continuarão com o mesmo ofício também na outra Eusápia; fazem crer que alguns deles já morreram e continuam a ir de cima para baixo. Claro, a autoridade dessa congregação sobre a Eusápia dos vivos é muito ampla.Dizem que não é só agora que isso ocorre: na realidade, foram os mortos que construíram a Eusápia de cima semelhante à sua cidade. Dizem que nas duas cidades gêmeas não existe meio de saber quem são os vivos e quem são os mortos.De Argia, daqui de cima, não se vê nada; há quem diga: “Está lá embaixo” e é preciso acreditar; os lugares são desertos. À noite, encostando o ouvido no solo, às vezes se ouve uma porta que bate.”


Bárbara Veluziana

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Antigo Egito X Hiroshima


Sobre o Livro “As cidades invisíveis”, mais especificadamente sobre o capítulo
“As cidades e os mortos”, pode-se tirar vários temas e exemplos referentes.
Uma grande cultura e história a qual podemos associar é a do Egito Antigo e
suas pirâmides, a mais conhecida:Quéops, que nos leva a refletir sobre mortos,sarcófagos,túmulos,múmias,etc.
Bom, no Egito Antigo a religião seguida era a politeísta, na qual acreditavam eu Deuses e portanto em vida após a morte, por esse motivo preservar os corpos e seus pertences era uma preocupação, a partir daí que surgiram as construções de pirâmides, que abrigava corpos de faraós, pois tinham boas situações econômicas.Assim ocorria o processo de mumificação, no qual o cadáver era aberto na região do abdômen e retirava-se as víceras (fígado, coração, rins, intestinos, estômago, além do cérebro (também extraído).
O corpo era colocado em um recipiente com uma espécie de sal para desidratar e também matar bactérias, após desidratado, enchia-se o corpo com serragem. Aplicava-se também alguns “perfumes”, até que finalmente era envolvido em faixas de linho branco, e após estar finalizada era colocada dentro dos sarcófagos.
Um outro exemplo que pode ser dado para exemplificar “As cidades e os mortos”,
é sobre o atentado de Hiroshima, o bombardeio ocorrido no Japão por forças armadas americanas que lançaram a bomba atômica como desculpa de cessar a 2ª Guerra Mundial, ou mesmo de se mostrar como maior potência mundial, em 1945.
O fato é que, independente ou não dos reais motivos a tragédia ocorreu trazendo consigo mais de centenas de mortos, pessoas comuns que não tinha nada a ver com tal crueldade, famílias feitas e crianças que tinham uma vida inteira pela frente.
Bom, o motivo o qual me levou a citar o Egito e o bombardeio a Hiroshima não está relacionado somente à morte, e sim como à vida é, como as pessoa pensam e agem,
Como é curioso enquanto uns querem preservar corpos até mesmo após a morte e enquanto outros não se importam com o mesmo e a vida que levam dentro de si.
É esta a conclusão que formei e quis mostrar que o tema:as cidades e os mortos não se referem apenas á vidas que se foram ou a morte em si,mas também pelos motivos que se vão, sendo importante também lembrar que mortos são também aqueles que
vivem sem sentido ou vivem com sentido inútil e obscuro, um exemplo, aqueles que bombardearam Hiroshima e Nagasaki não tendo assim um ‘pingo’ de vida em seus corpos.

Thaís Christina Delgado